Cefaleia é um dos sintomas mais comuns no mundo e estima-se que irá acometer mais de 90% das pessoas em algum momento da vida. Algumas doenças cursam com cefaleia recorrente e podem ser extremamente incapacitantes. A enxaqueca é a terceira maior causa de incapacidade em menores de 50 anos. Outras doenças graves podem se apresentar com cefaleia como único sintoma.
O Hospital Samaritano conta com equipe especializada na avaliação e tratamento de Cefaleia, para que você tenha um diagnóstico preciso e acesso aos melhores tratamentos disponíveis.
Saiba mais sobre Cefaleia
Cefaleia é a dor que acomete a cabeça ou o pescoço. É uma das principais causas de procura por atendimento médico e estima-se que 95% dos homens e 99% das mulheres apresentarão cefaleia em alguns momentos da vida. Muitos desenvolvem cefaleia recorrente, e o impacto pessoal, econômico e social pode ser devastador. Na maioria das pessoas a cefaleia é um sintoma de uma doença recorrente, como a enxaqueca. Contudo, a dor pode ser o único sintoma de alguma doença mais grave, como a hemorragia cerebral ou a meningite. Por isso é importante saber quando procurar o médico para uma avaliação.
Existem dois gurpos diferentes de cefaleias: as primárias e as secundárias.
As cefaleias primárias são aquelas em que não se encontra uma outra doença como causa da dor de cabeça. A Enxaqueca e a Cefaleia Tensional são as formas mais conhecidas. Outra forma mais rara é a Cefaleia em Salvas.
Já as cefaleias secundárias são aquelas causadas por outras doenças, cuja gravidade é muito variável. Um simples resfriado pode cursar com cefaleia, mas a dor também pode ser o único sintoma de uma doença mais grave, como a meningite, ou a hemorragia cerebral. Existem sinais de alarme que apontam para uma maior possibilidade de causas graves.
Cefaleia como sinal de alerta
Os principais sinais de alarme para a cefaleia são:
— alteração do nível de consciência (perda de consciência ou estado confusional)
— febre alta ou outros sintomas sistêmicos como perda de peso
— sintomas neurológicos de AVC, como paralisia de um lado do corpo ou da boca, alterações da visão como visão dupla, dificuldade para caminhar e dificuldade para falar.
— imunossupressão ou história de câncer
— dor de forte intensidade com início súbito (cefaleia em trovoada)
— mudança no padrão de uma cefaleia recorrente
— gestantes e puérperas com uma nova cefaleia
— início após os 50 anos de idade
— cefaleia com intensa dor ocular
Tratamento da cefaleia
O tratamento das cefaleias primárias, como a enxaqueca, deve ser individualizado conforme as características do paciente, a frequência e a intensidade das crises de dor e os fatores de risco para perpetuação da doença. Alguns pacientes conseguem ter um controle adequado quando bem orientados quanto ao tratamento de crises. Em outros casos é necessário realizar um tratamento para evitar ou reduzir o número de episódios. Esse tratamento pode ser realizado com medicamentos de diversas classes (como anti-hipertensivos e anti-depressivos), ou com a aplicação da toxina botulínica, nas enxaquecas crônicas. Outro passo fundamental é identificar e promover mudanças de estilo de vida para evitar que os gatilhos para o início da crise sejam acionados.
Algumas cefaleias secundárias são causadas por alterações estruturais e podem ser tratadas com outros procedimentos, como cirurgias para lesões compressivas nas neuralgias cranianas.
Fonte: Site Hospital Samaritano